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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Resenha: A Maldição do Tigre

Vim trazer uma das melhores (se não a melhor) sagas que já chegaram em minhas várias prateleiras de livros. A escrita da Colleen Houck me prendeu no livro por incontáveis horas e dias, simplesmente me apaixonei pela escrita. A Maldição do Tigre é o primeiro livro da Saga do Tigre, escrita pela Colleen Houck, lançado em 2013 com 288 páginas.

Vamos a uma sinopse básica.

Sinopse: Kelsey Hayes perdeu os pais e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.



Resenha: Esse livro conta história de Kelsey e os irmãos Ren e Kishan, que se tornaram tigres por causa da maldição.

Essa história me cativou muito. Adorei a história, não só pela escrita da Colleen ser muito boa, a criação dos personagens também foi ótima, tirando alguns aspectos da Kelsey e por fim, por apresentar ao público uma mitologia muito pouco conhecida, que é a mitologia de hindu. Até então, eu não havia encontrado nenhum livro com este, nem me interessado por essa mitologia, muito menos por esse tema, mas, depois deste livro eu com certeza me interessei. Procurava mais e mais informações sobre os deuses, sobre Durga, a cultura, enfim, tudo que eu podia encontrar sobra a Índia, e algumas coisas sobre a China, graças a certas insinuações me deixaram curiosa.

A Colleen com certeza surpreendeu, por se aventurar (e nos aventurar) em um mundo tão incrível e inexplorado. Ela soube narrar a história muito bem, detalhando bem até mesmo pequenos detalhes que ninguém iria querer saber, e algumas traduções do híndi que ninguém iria entender sem pesquisar um pouco. É um cenário mais incrível que o outro, eu conseguia até mesmo me colocar no lugar da personagem, como o que eu faria, ou se eu faria o mesmo, eu me sentia tensa quando ela caminhava em florestas e conseguia sentir um fogo em mim em cada cena de ação, foi uma incrível aventura que continua.

A Kelsey pode ser meio abusadinha, e você pode passar a odiar ela um pouco no começo, ou no fim do livro, mas, ela é meio bobinha e não notou como é bom ter dois irmãos indianos (completamente fantásticos) no seu pé (ou do seu lado).

Já por outro lado, os irmãos Ren e Kishan são fascinantes, se assim podemos dizer. Eu me apaixonei a primeira vista pelo Ren, com certeza. E também, o primeiro passo foi eles serem tigres, eu simplesmente adoro tigres, acho completamente fantástico esses grandes felinos. Depois, eles são muito sedutores, bonitos, enigmáticos, irresistíveis. Eu com certeza sou team Kishan, me perdoem team Ren, mas, eu de primeira gostava do Ren, até o Kishan aparecer, eu fui aos poucos me apaixonando por ele cada vez mais até que eu virei totalmente team Kishan. Não que eu odeie o Ren, ele tem seus pontos positivos, mas, sua agressividade, calma, rebeldia, impaciência, confiança e aquele ar convencido e cheio de si que o Ren também possui, com certeza me conquistaram.

E claro, não posso me esquecer do Sr. Kadam (cujo nome completo é Anik Kadam), que depois do Kishan é com certeza meu personagem favorito. Ele é calmo, inteligente, sábio, paciente, curioso, conta histórias e lendas ótimas, possui muito conhecimento, sempre se anima para contar histórias e nunca vai faltar uma história para ser contada.

E bem, não sei muito bem como descrever Lokesh (o vilão da saga), porque ele não aparece muito. Mas, ficou mais que óbvio que ele é um ser completamente maligno sem nem um pouco de dó, piedade, compaixão e amor, usou Yesubai como um peão a ser sacrificado num jogo de xadrez, simplesmente, não gostei muito dele pelas suas atitudes.

Mas! No fim de tudo, eu amei o livro, eu ganhei mais conhecimento sobre uma cultura que até então eu não tinha interesse, relaxo lendo a história, viajo sem sair do lugar, me envolvi muito na história e a escrita da autora com certeza ajuda muito nisso, com certeza merece ser lido. Aprovo e recomendo!

E por fim, uma notícia que não pode faltar, ano que vem, em 2015, será lançado o filme do livro: A Maldição do Tigre.

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